sexta-feira, 16 de dezembro de 2011




Querido Pai Natal, 

Como tem passado? Muito trabalho por esses lados? Os seu duendes estão fofinhos e trabalhadores?
Penso que sabe porque lhe escrevo esta carta. Num passado recente, escrevi-lhe mais de dezena e meia de cartas (16 para ser precisa). Esta é a minha 17ª cartinha e será a última pois para o ano que vem, serei uma "pseudo-adulta" e já não terei uma vaga na sua grande caixinha de correio. 

Não estou aqui a gastar tinta e papel para lhe pedir uma imensidão de presentes, nem pensar nisso! Talvez o que lhe vá pedir esteja fora do seu alcance, ou até seja desprezado. Fui uma menina muito bem comportada, uma aluna (quase) exemplar, dos meus pais (praticamente) não existem queixas, trato tão bem (mais ou menos) o meu lindo irmão e tenho imenso amor. Adoro o que tenho e até o que não tenho mas que gostava de ter, se é que me compreende. 

Como sei que os meus pais já lhe fizeram o relatório anual, a minha mãe de certeza que lhe deve ter dito que ando aluadinha e que desconfia do que seja. Portanto, peço-lhe que me ponha os pés na Terra daquela forma que sabe. 

Não é que não goste de estar aluada, nada disso, gostava apenas que o sonho se torna-se realidade e felicidade. 

Desde já, as minhas sinceras desculpas pela trabalheira que lhe causei ao longo dos 17 anos da minha existência e um grande obrigada pela atenção que sempre me foi dada e que a este desejo natalício possa ser prestada. 

Um grande beijinho da menina M.!



P.S.: Como não sei se terá Internet aí na Lapónia, farei uma versão desta cartinha em papel e, ainda hoje, lhe enviarei! O resto dos presentes ficam ao cargo dos meus ente-queridos. 

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