sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Desabafo sem/com sentido


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Há momentos em que escutamos palavras que não nos caiem bem. Engolimos a seco e esboçamos um sorriso cínico em vez de fechar o rosto. 
Outros momentos em que um olhar basta para nos obrigar a sorrir sorridentemente.


Hoje sinto-me assim, confusa como quando leio Fernando Pessoa. Falo, falo e escrevo, escrevo mas nada se percebe porque os sentimentos opostos guerrilham dentro de mim e não mais chegam a um Tratado de Paz.
Seria tudo mais fácil se não ouvisse determinadas palavras, se não fosse a primeira pessoa a quem outras recorrem para me dizer o que acabaram de fazer com X ou Y, se não existisse a parte que me faz sorrir. 
Simplificar-me-ia a vida uma maior racionalidade e uma menor sentimentalidade, um coração frio como o novo planeta com dois sois em vez de um quente como Vénus.
Se só fossem esses olhos que se cruzam com os meus, as palavras que te diria seria mais simpáticas e não tão  estúpidas como as que pela boca se escapam nos momentos em que as tuas decisões te afastam de mim.

Um desculpa por tudo e um obrigada por existires!

Isto é ridículo mas mais ridículo seria se nunca me tivesse apaixonado ridiculamente por ti!

M.

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