sábado, 23 de julho de 2011

Psicologia do amor (4)


Podia perder-me contigo do que perder-te a ti. Podia sonhar contigo do que tu não sonhares (comigo). Podia prender-te nos meus braços do que deixar-te fugir. Podia amar-te, amar-te até não puder mais, mas quero que me ames também, que sintas a minha falta, que sonhes tu comigo, que me digas "Boa noite P!", que me prendas nos teus braços e que sinta que esses braços são como a minha almofada, em que me deito, penso e sonho (contigo).
Um dia apareceste na minha vida, sei que não foi por acaso, sei que foi para me "ajudares". Foi uma altura difícil. Estiveste sempre lá, esperaste e desesperaste, tentaste esquecer, mas o sentimento era mais forte do que alguma vez tu sentiste, movia o Mundo e movia-me a mim.
Prometi que um dia iria olhar o céu contigo, que tocaria uma música para ti. Prometi ser sempre a "tua" amiga, mas não consegui. Hoje sou apenas "uma" amiga e tu és mais do que alguma vez eu quis.
Podia ter-te aqui, hoje. Podia estar a abraçar-te agora. Podia, podia ser a "tua" amiga, hoje. Não o sou. Podia o céu ser azul, vermelho e cinza. Podia ter o Mundo nas mãos e a ti também. Mas hoje, prefiro ter o Mundo que é de todos e ter-te a ti no coração, que é só meu.




P.S: Prometo que um dia, um dia ainda vamos voltar a ser a felicidade juntos.


P.

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